Autoria de: Stéphanie Maria Barros Renteiro
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Direito
Orientação de: Prof. Dr. Tarcísio André Amorim de Carvalho
RESUMO
O presente artigo cinge-se o estudo dos assassinos em série, mais comumente chamados pelo termo inglês serial killers, a luz do ordenamento jurídico brasileiro. Faz-se primeiramente uma abordagem histórica e conceitual da atuação do assassino serial, destacando-se os elementos característicos dos mesmos, seguido de uma análise do seu perfil criminológico, bem como dos fatores contribuintes para o desencadear dos homicídios me Série. O trabalho também conta com uma análise a respeito, da eficiência ou não, do ordenamento jurídico quanto ao tratamento e punibilidade destes criminosos seriais, e posteriormente se sua reincidência na sociedade é de fato segura ou existe perigo de reincidência. Desta forma o presente artigo possui como objetivo elucidar qual o melhor tratamento a ser dado aos assassinos em Série pela legislação penal brasileira, tendo em vista que nossa legislação carcerária apresenta-se como um tratamento específico para a questão de forma paliativa, tendo em vista princípios constitucionais que impedem um aprisionamento de caráter perpétuo, bem como observa-se o despreparo, tanto do judiciário, quanto de legislativo, para entender as particularidades do tema. Para tanto, objetivo deste trabalho foi analisar, através de artigos já publicados, a eficácia do ordenamento jurídico brasileiro em relação aos crimes cometidos por psicopatas, demonstrando se existe de fato uma aplicação efetiva quanto ao tratamento e a forma punitiva aplicada pelo Direito Penal brasileiro. Contou com uma revisão teórica do tema, de caráter exploratório e qualitativa. E justificou-se pela real existência destes criminosos no convívio social e, ulteriormente, contribuir para o meio acadêmico-científico e para o aprimoramento da cognição humana, objetivando, assim, o início de um processo transformista que se inicia na educação e estende seus reflexos para a realidade social.