Autoria de: Iracema Costa Pereira e Juliana Ribeiro Freitas
Orientação de: Prof.ª Deborah Araújo
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Nutrição
RESUMO
Apresenta-se neste documento uma revisão de literatura sobre a alergia a proteína do leite de vaca. Trata-se da condição alérgica mais frequente em crianças com idade de 0 a 3 anos. Como objetivo a pesquisa busca pesquisar na literatura sobre as melhores práticas e formas de diagnóstico e tratamento da alergia a proteína do leite de vaca (APLV). Além de identificar e discorrer sobre as melhores práticas quanto as opções terapêuticas disponíveis; e, elencar as ações que o nutricionista pode desenvolver no caso concreto. Como metodologia utiliza-se a revisão de literatura com literaturas publicadas nos últimos 5 anos com grande relevância e similaridade com o tema. Os resultados evidenciaram que não restam dúvidas que estamos diante de uma condição com grande frequência nos ambulatórios de pediatria e de grande necessidade de conhecimento dos profissionais de nutrição. Após a confirmação diagnóstica iniciam-se as terapêuticas que consistem na eliminação total de alimentos que possam conter proteína do leite de vaca, isso inclui tanto o próprio leite como os seus derivados. É preciso ainda oferecer uma dieta substitutiva que não ofenda as questões nutricionais da criança e que de suporte ao seu desenvolvimento. Em casos onde a criança ainda não seja suficiente para alimentos sólidos as fórmulas: base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada (FeH); fórmulas de aminoácido sintético (FAA); fórmulas à base de proteína isolada de soja; fórmulas à base de proteína do arroz extensamente hidrolisada (FAeH) e mais contemporâneas fórmulas à base de proteína do leite de vaca extensamente hidrolisada com lactose (FeHL). Estas abordagens devem ser realizadas com acompanhamento de equipe multidisciplinar o que inclui o pediatra, nutricionista e demais profissionais. No geral o conhecimento da ALPV e o diagnóstico preciso ainda são o maior desafio.