Autoria de: Ana Lídia do Rosário Viana Santos e José Alessandro Barros de Melo.
Orientação de: Prof.ª M.ª Maria de Fátima Ribeiro Oliveira Pinto.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Farmácia.
RESUMO
A atrofia muscular espinal é caracterizada como uma doença rara, degenerativa, passada de pais para filhos, e que interfere na capacidade do corpo de produzir uma proteína essencial para a sobrevivência dos neurônios motores. Objetivo: evidenciar na literatura o tratamento farmacológico para a atrofia espinhal medular. Método: foi aplicado a revisão integrativa da literatura, mediante a análise de Bardin. Resultados: Foram encontrados oito estudos que formaram três categorias: a primeira ressalta os sinais e sintomas clínicos dos tipos da AME, na qual foi destacado que os sinais são detectados durante o pré- natal devido aos baixos movimentos vistoriados nos exames, antes dos 6 meses de vida ou de acordo com o quadro clínico de cada paciente; a segunda refere aos medicamentos utilizados para a doença que foram: Spinraza (nusinersen), Evrysdi (risdiplam) e Zolgensma (onasemnogeno abeparvoveque) e a última sobre a evolução farmacológica e eficácia do tratamento, expondo que não há cura, mas um controle sintomático. Considerações: A triagem da AME e o tratamento precoce podem alterar o percurso da doença, possibilitando o desenvolvimento neuropsicomotor para a idade, diminuindo as intercorrências respiratórias e as complicações ortopédicas e nutricionais.