Autoria de: Ana Paula Santos e Silva e Iris Pereira Vasconcelos
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado a Faculdade Integrada Brasil Amazônia, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem
Orientação de: Prof.ª Me. Edileuza Nunes Lima
RESUMO
Introdução: A palavra estresse foi definida como sendo, essencialmente, o grau de desgaste total ao longo da vida. É um fenômeno que pode ser encontrado em todas as áreas profissionais, inclusive na enfermagem por ser uma profissão que está ligada diretamente com o ato de prestar assistência ao paciente. Do ponto de vista etiológico, há fatores de risco a natureza fisíca, química, biologica e psíquica por exigir uma demanda de atenção, compreensão e empatia, tendo a responsabilidade de lidar com o público nas mais adversas situações, podendo, desse modo, ser construído um ambiente com manifestações de irritação, desapontamento, com chances de culminar em uma depressão. Objetivos: O objetivo primário desta pesquisa é conhecer na percepção da equipe de Enfermagem a presença dos fatores estressores no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva da UTI-A: (I) Identificar na percepção dos profissionais de Enfermagem os fatores estressores que mais são acometidos na Unidade de Terapia Intensiva UTI-A; (II) Analisar a percepção da equipe de Enfermagem sobre os estressores que acomente os profissionais em Unidade de Terapia Intensiva (UTI-A); (III) Conhecer o perfil da equipe de enfermagem que atua na Unidade de Terapia Intensiva (UTI-A). Metodologia: Trata-se de um estudo de caso, com a realização de um entrevista com roteiro contendo sendo 6 questões para 16 profissionais da equipe de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva adulto do Hospital de Clínica Gaspar Viana. Resultados: Os resultados desta pesquisa apontam que a Unidade de Terapia Intensiva é um ambiente com inúmeros estressores, tais como ruídos, falta de materiais, desconhecimento do uso de tecnologias, procedimentos rápidos, local de trabalho insalubre, atendimento de pacientes graves e assistência às suas famílias, número reduzido de funcionários, sobrecarga de trabalho, longas jornadas de trabalho sem intervalo de qualidade para alimentação e repouso. Conclusão: Considerando a especificidade do trabalho na UTI, faz-se imprescindível que as instituições hospitalares se adequem às legislações que orientam o desenvolvimento do trabalho nas UTIs, priorizando a integridade física e mental dos profissionais da equipe de enfermagem, de modo a respeitar suas emoções, capacitá-los para a qualificação no trabalho, instrumentalizá-los corretamente e com materiais de qualidade, valorizar a atuação deste profissional dentro das unidades de terapia intensiva.