Autoria de:  Aryelle do Socorro Guerreiro Gomes, Bruna Maria Pinheiro Nahum e Vitória de Aquino Pinheiro     

Orientação de: Prof. Dr. Rogério Bentes Kato

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra como requisito para a obtenção do título de Cirurgião-dentista

RESUMO

A implantodontia reabilita pacientes que perderam elementos dentários demandando uma minuciosa avaliação do nível ósseo na área de intervenção, para garantir a estabilidade dos implantes. Contudo, a região edêntula está passível a reabsorção óssea, cuja ocorrência impacta negativamente no prognóstico da instalação. Nesse caso, pesquisas por melhores técnicas de enxertia óssea vêm sendo desenvolvidas, visando à formação adequada de tecido ósseo, a fim de promover conforto e previsibilidade ao paciente. Atualmente, o enxerto ósseo autólogo é amplamente utilizado, embora apresente complicações pós cirúrgicas indesejáveis. Uma alternativa comum é o uso de biomateriais; porém, a capacidade osteogênica e osteoindutora desses substitutos ósseos é muitas vezes deficiente, potencialmente afetando o sucesso do procedimento. Neste contexto, o objetivo deste estudo é relatar um caso clínico de uma paciente do gênero feminino, 54 anos, a qual clinicamente apresenta reabsorção óssea em região edêntula dos elementos 14 e 15. Optou-se, então, pela utilização do método de Transplante Celular Odontológico (TCO) associado à enxertia óssea, pois, por meio do potencial celular em alta concentração de células-tronco, ocorre a capacidade de promover a vascularização por meio do uso do sangue da medula óssea, que, aliado ao uso de biomateriais com bom potencial osteogênico, pode melhorar significativamente a reparação do leito cirúrgico, fornecendo otimização do tempo de neoformação óssea da região de enxertia, menor comorbidade ao paciente devido protocolo de coleta e menor custo por ser autólogo.