Autoria de: Grazielly Carolline Ferreira de Paula, Luana Fernandes Matos Guerra e Thalissa Yasminne Souza do Nascimento         

Orientação de: Prof. Fábio Luiz Neves Gonçalves  

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra como requisito para a obtenção do título de Cirurgião-dentista

RESUMO

A profilaxia antibiótica tem a finalidade de reduzir a incidência de infecção no pós operatório do paciente submetido a procedimentos cirúrgicos. O objetivo deste estudo visa relatar o protocolo de profilaxia antibiótica no pré e pós-operatório de fraturas de face, correlacionando os dados com índices de infecção no pós-cirúrgico ao abordar acerca da importância de estabelecer um protocolo definitivo sobre eficácia da antibioticoterapia profilática. A metodologia consiste em um estudo retrospectivo descritivo, no período de 2015 a 2021, com a amostra total de 1.125 pacientes que receberam tratamento cirúrgico de traumas faciais no Hospital Maradei, 460 pacientes foram selecionados de forma aleatória para analisar a etiologia, tipos de fraturas faciais e evolução pós-operatória (15 e 30 dias) ao estabelecer o índice de infecção. Com esses dados, gerou-se gráficos e tabelas por meio do software Excel e o teste Qui-quadrado foi aplicado. Para a análise de prevalência do sítio cirúrgico e frequência de cirurgias por faixa etária, houve significância estatística (p<0.001) e infecção pós-operatória sem diferença relevante (p=0.64). Embora a literatura indique a prescrição da profilaxia antibiótica devido a bacteremia transitória na cirurgia, o risco de infecção é mínimo, evidenciando na coleta de dados em que somente nove indivíduos desenvolveram infecção pós operatória diante do total coletado, além das implicações associadas à profilaxia, como a resistência bacteriana. Portanto, é indispensável que o profissional faça uma avaliação criteriosa e avalie o risco e benefício, para ter a decisão correta ao realizar a profilaxia antibiótica, sem expor o paciente a efeitos adversos.