Autoria de: Gabrielle Carvalho da Costa.

Orientação de: Prof.ª Prof. Alan Barroso Araújo Grisólia.

Coorientação de: Sidney Julio Vieira de Oliveira.

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Farmácia.

RESUMO


Introdução: As pesquisas sobre o controle das infecções bacterianas e sua resistência aos antibióticos tiveram progresso a partir do século XX Essa resistência na maioria dos casos está ligada ao uso inadequado de antibacterianos, na qual tem gerado um grave problema de saúde pública, com isso essa problemática tem se tornado um perigo a população e à continuidade da vida humana. Objetivo: Analisar os dados de suscetibilidade bacteriana aos antimicrobianos no hospital universitário. Metodologia: Os dados coletados foram os relatórios anuais do perfil microbiológico do ano de janeiro a dezembro de 2020; 2021 e 2022, na qual foi analisado o perfil das bactérias gram-negativas, sendo divididos em espécies de Enterobacteriaceae e Bacilos gram negativas não fermentadoras. Resultados: Nos anos de 2020 a 2022 foram isolados tanto de bactérias como de fungos obtiveram em um total 519 microorganismos de Isolados a Infecção Relacionada à Assistência à Saúde (IRAS). Resistência da bactéria klebsiella aos antimicrobianos (imipenem, menopenem, cefotaxima, ceftazidima, cefepime, ciprofloxacina, amicacina, tigeciclina, pipe/tazo e ESBL (Beta-lactamase de Espectro Estendido) testados nos anos de 2020 a 2022. A Escherichia coli, demonstra resistência ao Imipenem, Meropenem, Cefotaxima, Ceftazidima, Cefepime, Ciprofloxacina e ESBL (Beta-lactamase de Espectro Estendido). o perfil de resistência das Pseudomonas aeruginosas aos antibacterianos: Colistina, Amicacina, Gentamicina, Meropenem, Ciprofloxacino, Imipenem e Pipe/tazo. o perfil de resistência do Staphylococcus aureus aos antimicrobianos: oxacilina e vancomicina. Em 2020 a oxacilina apresentou uma resistência de 66,7%; em 2021 essa resistência passou para 33% e em 2022 passou para 36,4%. Já a vancomicina apresentou uma taxa de 0,0% nos três anos seguintes. Conclusão: Diante dos dados do trabalho, ao compararmos o perfil de resistência no ano de 2020 a 2022 das bactérias é notório que a Enterobacteriaceae é a família que mais corroboram para as infecções relacionadas à assistência à saúde. . De acordo com os gráficos descritos a klebsiella pneumoniae prevalece nos casos de resistência bacteriana durante os anos analisados, como também isso é demonstrado na literatura.