Autoria de:  Brenda Costa da Conceição e Heloise da Silva Ferreira

Orientação de: Prof.ª Dr.ª Amanda Gabryelle N. Cardoso Mello

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Farmácia

RESUMO

Sabe-se que, a automedicação é uma das práticas que mais cresce no país e no mundo, fato este que está relacionada com a praticidade de consumo de diversos medicamentos isentos de prescrição que surgem numa proposta de auxiliar no processo de cura e facilidade terapêutica e, alguns casos, há o descontrole do uso dessas drogas devido à falta de orientação, o uso inadequado ou outros fatores. Dentre os medicamentos isentos de prescrição e com fácil acesso, encontra-se o paracetamol, um medicamento da classe dos anti-inflamatórios não esteroidais (AINE’s), conhecido pelas suas ações terapêuticas analgésicas e antitérmicas, sendo um dos mais consumidos por adultos e crianças. O presente estudo baseou-se em buscas em periódicos renomados como: SciELO, Pub Med, bem como livros e revistas que abordavam os temas paracetamol, hepatotoxicidade e probióticos. O objetivo principal está na possível relação dos probióticos como uma alternativa de amenizar os efeitos tóxicos do paracetamol visto que uma das suas funções estabelecidas é o aumento de atividades enzimáticas entre outras funções que podem auxiliar nesta diminuição. A hepatotoxicidade do paracetamol é ocasionada pelo esgotamento das reservas de glutationa, enzima responsável pela eliminação atóxica em condições normais, sendo necessário a utilização da via oxidativa para eliminação, produzindo, assim, um metabólito tóxico que vai se acumulando, dificultando a eliminação de forma completa, esse acumulo em demasia é conhecido como hepatotoxicidade. A partir disso, observa-se a necessidade da utilização de mecanismos antioxidantes que neutralizem a ação desses produtos tóxicos. O presente trabalho sugere a utilização de probióticos devido ao seu mecanismo de ação que estimula o sistema imune e a produção de enzimas como uma alternativa para a redução dos efeitos hepatotóxicos causados pelo uso irracional do Paracetamol.