Autoria de: Élida Laís da Silva Ferreira, Inara Costa de Sousa e Marta Souza de Jesus.
Orientação de: Prof.ª Mª Nadia Pinheiro da Costa.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
RESUMO
O Brasil é o segundo país do mundo em relação ao número de casos novos de hanseníase, que continuam crescentes devido às dificuldades da adesão ao tratamento, se tornando um problema de saúde pública. A hanseníase trata-se de uma doença infectocontagiosa de avanço crônico, onde os pacientes acometidos apresentam alterações e deformidades físicas. O diagnóstico precoce e a principal alternativa para atenuar os sintomas. Objetivo: Verificar como os enfermeiros consideram a adesão dos pacientes ao tratamento de hanseníase, identificar e descrever as possíveis potências e fatores que dificultam a adesão ao tratamento da hanseníase. Metodologia: trata-se de uma pesquisa descritiva de abordagem qualitativa transversal, realizada através de um questionário, tendo como público deste estudo os enfermeiros de cinco unidades de saúde de 4 distritos de Belém, UMS Marambaia (Distrito Administrativo do Entroncamento – DAENT) UMS Cabanagem (Distrito Administrativo do Benguí – DABEN) UBS Cremação (Distrito Administrativo do Guamá – DAGUA) UMS Sacramenta (Distrito Administrativo da Sacramenta – DASAC) UMS Jurunas (Distrito Administrativo do Guamá – DAGUA). Conclusão: concluiu-se que se faz necessário que ocorram intervenções, como o foco em educações em saúde, educação permanente e continuada, realizadas pelas equipes de saúde e enfermagem, no intuito de trazer mais conhecimentos e reflexões sobre a enfermidade, visto que muitos dos usuários do SUS ainda a desconhecem, é necessário à efetivação de políticas públicas que ajudem os usuários a enfrentar os entraves como o transporte e a criação de novas unidades de saúde e ESF, para que seja realizada a busca ativa dos pacientes, através de uma aliança entre ambas, para que as problemáticas em torno da adesão ao tratamento da hanseníase sejam sanadas cada vez mais.