Autoria de: Larissa Maia Mamoré Dias Pena, Lorena Vieira Duarte Vidal e Talis de Carsio Moraes Cavalcante
Orientação de: Prof.ª Mª Nádia Pinheiro
Coorientação de: Prof.ª Mª Paula Valéria Dias Pena Costa
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Centro Universitário Fibra, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Enfermagem
RESUMO
Introdução: O exame de Prevenção do Câncer do Colo do Útero é um exame preventivo que avalia a presença de lesões neoplásicas ou pré-neoplásicas decorrentes de infecção por HPV. O câncer do colo do útero é considerado um sério problema de Saúde Pública no Brasil, isso se deve pela falta de informações adequadas, podendo ocorrer baixa procura para a realização do exame PCCU e isso reflete na alta procura por serviços especializados e até o tratamento do câncer já instalado. Objetivo: Analisar os resultados sugestivos para o câncer do colo de útero e outros agravos e estabelecer estratégias de prevenção. Metodologia: Trata-se, portanto, de um estudo descritivo com abordagem quantitativa e retrospectiva. A coleta foi realizada num Centro de Saúde Escola de Belém/PA após o aceite pelo comitê de ética, no período de outubro de 2022 tendo prosseguimento após a assinatura do termo de Consentimento Para Uso de Dados - TCUD. Os dados, de 262 resultados de PCCU foram analisados e armazenados no software Excel 2010 para continuidade e análise da pesquisa. Resultados: Observou-se neste estudo que 10,69% (28 mulheres) do total de 262, apresentaram resultados alterados. Discussão: A maior frequência de mulheres que realizaram o exame foi encontrada na faixa etária de 38 a 41 anos. A OMS justifica a priorização de mulheres (inferiores a 25 anos) afirmando que o rastreamento destas não reduz significativamente a incidência e/ou mortalidade por CCU. Conclusão: Esse estudo possibilitou identificar a quantidade de exames de rastreamento de câncer do colo do útero e estabelecer comparação entre esses períodos levando-se em consideração o perfil etário do público submetido aos exames por livre demanda e como estratégia, observamos a relevância de incentivar e orientar práticas de promoção a saúde através de movimentos de conscientização como Março Lilás, campanhas de vacinação do HPV, educação em saúde realizada pela equipe multiprofissional para usuárias em sala de espera, assim contribuindo de fato para politizar a população da gravidade do Câncer do Colo do Útero.